*-*

Todas as pessoas têm conhecimentos.
Não há ninguém que saiba tudo;
Não há ninguém que não saiba nada!
Freire.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Atividade n. 7 - Ditadura Militar

De posse com os material apresentado neste blog, produza uma reportagem/ notícia (como nos jornais escritos), sobre os acontecimentos enfocados nos textos. Seja critico e criativo, coloque-se como uma pessoa que presenciou este momento de nossa história educacional!
Boa produção!

Atividade n. 6 - Educação na década de 30

De acordo com as reformas de Benjamin Constant, Epitácio Pessoa e Rivadávia Correa, responda as seguintes questões, clicando aqui!

Atividade n. 5 - República

Para dar uma olhada sobre a atividade proposta sobre a República, CLIQUE AQUI!!

Atividade n. 4 - Império

para conferir a atividade sobre o Império, CLIQUE AQUI!

Atividade n. 3 - Período Joanino

para conferir a atividade sobre o período Joanino, CLIQUE AQUI!

Atividade n. 2 Período Pombalino

Para ver a atividade sobre o período Pombalino, CLIQUE AQUI!

Atividade n. 1 - Período Jesuítico

Segue em anexo, um modelo de atividade sobre o período Jesuítico.
Não esqueça de referenciar esta atividade se for utiliza-la, as informações encontram-se neste blog!
Agradeço

Linha do tempo da História das Políticas Educacionais no Brasil



Imagens Ditadura Militar

algumas Imagens sobre a ditadura Militar



esta imagens foram retiradas no site www.google.com/imagensditaduramilitar!

A educação na Ditadura Militar

A seguir, apresenta-se alguns artigos, sobre a educação na Ditadura Militar, clique sobre os links para poder acessar!

Constituições de 1934 e 1937

Para dar uma olhada sobre as Constituições dos anos de 1934 e 1937, clique nos links a seguir:

MANIFESTO DE 1932

Para conferir aluns artigos, vídeos sobre o Manifesto dos Pioneiros, clique nos links abaixo:

  1. o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova
  2. O MANIFESTO DE 1932 E AS REPERCUSSÕES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO
  3. Vídeo aula

reforma FRANCISCO CAMPOS

para conferir na íntegra, a lei de reforma de Francisco Campos, CLIQUE AQUI!!

A educação na década de 30

apresento um resumo, sobre três grandes reformas de ensino durante a década de 30, para conferir CLIQUE AQUI!!
BOA LEITURA!

O entusiasmo pela Educação e o Otimismo pedagógico - Jorge Nagle

           Em sua obra, Nagle,entre as páginas 114-117, observamos a diferença entre o entusiasmo e o otimismo na educação, sendo que no entusiasmo observamos seu surgimento nos anos de transição do Império para a república, por volta de 1887 e 1896, sofrendo um recuo entre os anos de 1896 a 1910, lembrando que seu apogeu foi entre os anos de 1910 a 1920.
           Em seu caráter quantitativo, percebe-se que sua ideia resumia-se pela expansão da rede escolar e na tarefa de desanalfabetizar o povo.
           Já o Otimismo, entre meados dos anos 1900 teve seu ápice na segunda República, por volta mais exatamente entre 1930, buscava na otimização do ensino, queria uma melhoria das condições didáticas e pedagógicas da rede escolar, como citado no texto " sua ênfase aconteceu nos aspectos qualitativos da problemática educacional".

sábado, 5 de novembro de 2011

Lei Saraiva ( 1881)

       No dia 9 de janeiro de 1881, foi sancionado pelo Imperador a mais importante legislação eleitoral do Brasil, através do Decreto n.º 3029, sendo regulamentada após sete meses através do Decreto n.º 8213 de 13 de agosto de 1881.
       As informações referentes a esta Lei revelam que ela era muito avançada para o seu tempo, e em se tratando da matéria, essa legislação foi a da mais alta importância na vida política do país, podendo-se dizer sem sombra de dúvida que a sua forma e espírito perdura até hoje, passados mais de um século.
       A presente lei recebeu o nome de Lei Saraiva ou Lei do Censo, e determinava o voto direto nas eleições em todo o Reino e em seu preambulo determinava a realização de um censo em todo o Reino com vista a ser efetuado o alistamento dos eleitores.
       As reformas introduzidas por esta lei foram profundas, podendo ser verificada tal mudança através da análise de seu artigo primeiro o qual dizia que as nomeações dos senadores e deputados seriam feitas através de eleições diretas, onde tomariam parte da mesma todos os cidadãos alistados, ficando assim abolido o sistema de eleições indiretas que vinham sendo adotado no Brasil desde 1821, instituindo, pela primeira vez no Brasil, o sistema de eleições diretas, através do voto secreto.
        Essa lei não tratava só das eleições dos senadores e dos deputados, ela determinava também, que os cargos para juizes de paz, vereadores e procuradores gerais também seriam objeto de eleição, bem como, permitia que os candidatos ao cargo eletivo poderiam indicar fiscais junto às assembléias eleitorais.
        A lei estabelecia ainda, que nenhum cidadão poderia ser incluído no alistamento sem o ter requerido por escrito, e junto com o requerimento deveria anexar provas de que tinha renda líquida anual não inferior a duzentos mil réis, por bem de raiz, indústria, comércio ou emprego. Vale ressaltar, que sem esses requisitos o eleitor não poderia ser alistado e caso não possuísse esse documento, a expedição do título de eleitor seria feito por um Juiz de Direito.
        Complementando as informações sobre a lei, observa-se que a mesma não se esqueceu dos analfabetos, pois os mesmos poderiam obter o requerimento de alistamento desde que o pedido fosse feito por algum eleitor por ele indicado.
        Quanto as condições de elegibilidade a lei determinava que o cidadão que desejasse concorrer a qualquer dos cargos deveria ter as qualidades exigidas para ser eleitor e não ter sido pronunciado em nenhum processo criminal.
         Esta lei estabelecia ainda, que o candidato para concorrer ao cargo de senador deveria ter mais de 40 anos de idade e renda anual não inferior a um milhão e seiscentos mil réis, por bem de raiz, indústria, comércio ou emprego.
         Para concorrer ao cargo de deputado à Assembléia Geral deveria possuir renda anual de oitocentos mil réis, por bem de raiz, indústria, comércio ou emprego e para ser membro da Assembléia Legislativa Provincial o mesmo deveria residir na província há mais de dois anos.
         Para ser vereador ou juiz de paz era necessário que o candidato residisse no município ou no distrito de paz por mais de dois anos.
          Seriam eleitos os candidato que obtivessem a maioria absoluta dos votos dados na eleição, caso não nenhum candidato conseguisse a maioria absoluta, haveria outra eleição 20 dias após onde concorreriam os dois candidatos mais votados, sendo eleito o que obtivesse a maioria simples dos votos.
          A lei tratava, ainda, em um de seus capítulos, dos crimes eleitorais, onde as penas cominadas aos que cometessem algum crime de natureza eleitoral iam desde multas a penas de prisão.
          Com relação ao decreto que regulamentou a Lei do Censo ou Lei Saraiva, a mesma estabeleceu que as eleições seriam feitas de quatro em quatro anos, no primeiro dia útil do mês de dezembro da última legislatura. O Decreto estabelecia também, que, como o sistema de governo era parlamentar, no caso de dissolução da Câmara dos Deputados deveria ser marcado dentro do prazo de quatro meses, contados da data do decreto de dissolução da Câmara, um dia útil para a nova eleição.
___________________________
Fonte: MOREIRA, Ricardo. Sistema eleitoral brasileiro: evolução histórica: a lei Saraiva. Jus Navigandi, n. 803, set. 2005. Disponível em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3468. acesso em 05 de novembro de 2011

algumas imagens, para descontrair



o método Intuitivo e Lições de coisas no Brasil século XIX

A autora apresenta em seu texto, a história da constituição do método de ensino intuitivo e liçoes de coisas no Brasil, ela procura identificar os primeiros vestígios, a forma de propagação e circulação do método, quais eram os agentes educacionais envolvidos.
Para conferir, CLIQUE AQUI!

BOA LEITURA!

O decreto de Leôncio de Carvalho e os paraceres de Rui Barbosa em debate : a criação da escola para o povo no Brasil no século XIX

Dica de leitura:
Decreto de Leôncio de Carvalho e os pareces de Rui Barbosa - Maria Cristina Gomes Machado - UEM

boa leitura!

Reforma Couto Ferraz ( 1854 )

           A proposta deste trabalho, foi a divisão da classe em dois grupos , em que o grupo em qual fiquei, ficou responsável em expor as ideias do texto de José Gonçalves Gondra e Pedro Paulo H. Tavares. E o outro grupo com a apresentação do decreto.
            Este texto encontra-se disponível em PDF, para ler, CLIQUE AQUI !

  • Nele encontramos a regulamentação da instrução primária e secundária entre os anos de 1848 - 1854.
  • Pela primeira vez, ocorre a preocupação com o prédio escolar.
  • Todas as pessoas que assumissem cargos, deveriam estar preparadas.
boa leitura


OBSERVAÇÃO

olá pessoal, peço a  compreensão de vocês, nas postagens abaixo denominadas, é a publicação de alguns slides trabalhados em sala de aula, por isso, eles demoram um pouco para carregar!

  • ato adicional de 1834
  • escolas de formação de professores no Brasil


grata pela compreensão!

o ensino secundário no século XIX: instruindo as elites

No texto de Ariclê Vechia - o ensino secundário no século XIX: instruindo as elites - , encontramos dados e fatos importantes sobre o ensino secundário, desde o ensino sob as ideias pombalinas, em que ocorre a quebra do monopólio dos jesuítas.
"o ensino secundário não foi contemplado com nenhuma lei especifica. continuava comas aulas avulsas, nova denominação das antigas aulas- régias, sem um plano estruturado, espalhadas pelas várias províncias". - Ariclê, p. 82 
ocorre a criação de alguns liceus, que são instituições surgidas pela influencia cultural e educacional que a França exercia à época e voltadas para atender a classe abastada da população.

o Collegio de Pedro II
este Collegio torna-se modelo, era estruturado em níveis e séries, ocorre nele a organização de conteúdos,, que antes não era visto. eram uma adaptação dos liceus franceses.
 sua fundação tinha como objetivo atender a elite intelectual, econômica e religiosa brasileira da época.

para esclarecer mais alguns fatos, CLIQUE AQUI!

Escolas de formação de professores no Brasil

A professora Manuela, nos apresentou estes Slides, sobre as escolas de formação no Brasil na época do Império, as escolas Normais.
para dar uma conferida, cliiquee aqui! :D
Boa leitura!

Slides Ato Adicional 1834

pra conferir, nos slides trabalhos em sala de aula, elaborados pela professora Manuela,cliique Aquii!

Boa leituraa!!
até maais

Ato Adicional de 1834

Olá pessoal, no Novo Telecurso, na disciplina de história aula nº 17, o vídeo retrata os acontecimentos da época, em que o Ato Adicional foi promulgado.


Até mais!

Ensino Monitorial Mútuo

Olá pessoal!
aqui estão os slides apresentados pela professora Manuela, em sala de aula, sobre o método Monitorial Mútuo,
para acessar, Cliquee Aquii! :D

Boa leitura!!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

dica de leitura!

Olá, neste texto encontram-se mais apontamentos sobre o método monitorial, para conferir Cliquee aquii ! :D
boa leitura

O Ensino Monitorial/ mútuo no Brasil ( 1827 - 1854)

             O Ensino Monitorial/ mútuo no Brasil ( 1827 - 1854) por Maria Helena Camara Bastos.
            Neste texto encontramos informações importantes sobre o método Lancasteriano ou monitorial mútuo, este método esteve intimamente ligado a necessidade de extensão da educação a todas as classes sociais.
este método foi introduzido oficialmente em 15 de outubro de 1827, sendo a primeiro lei sobre a Instrução Pública Nacional do Império do Brasil, propõe a criação de escolas primárias.
a partir do método é dado o mando de criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares do Império, sendo em todos os lugares necessários.
            Antes do ensino monitorial o estudo era caracterizado por ser individual, o professor dedicava poucos momentos a cada aluno.
           Já no fim do século XVII foi introduzido o método simultâneo, o professor orientava os alunos ao mesmo tempo, e estes eram organizados de acordo com o seu interesse. 
neste dois métodos podemos observar que o centro do ensino era o professor, já diferente do ensino monitorial, em que a responsabilidade é dividida entre os professores e os monitores, assim ocorrendo uma democratização das funções de ensinar. 
            Com isso os melhores alunos da sala eram escolhidos pelo professor a se tornarem monitores.
Lancaster em 1798, cria uma escola para crianças pobres de Londres, em que havia um monitor em cada sala de aula e um professor para coordenar a escola.
            Haviam diversas críticas ao método, sendo uma delas a incompetência dos monitores, que eram na maioria incapazes de realizar explicações a mais sobre o conteúdo, pois isso ficava restrito ao professor.
              Em 1820 o método é implantado no Brasil.


As ideias pedagógicas e o Problema nacional da Instrução - Projeto Januário da Cunha Barbosa

este texto encontra-se disponível na obra de Dermeval Saviani - História das Ideias Pedagógicas no Brasil, paginas 124, 125 e 126.
aqui está um breve resumo! boa leitura
O parlamento se abre novamente em 1826, retomando a discussão do problema nacional da instrução pública.
diversas propostas são apresentadas, mas o projeto dirigido por januário da Cunha Barbosa , também assinado por deputados, pretendia regular o ensino, distribuindo-o em quatro graus
1ºgrau: Pedagogias - sua base era a leitura e escrita, aritmética (seus princípios) e conhecimentos morais, físicos e econômicos.
2º grau:  Liceus - conhecimentos de agricultura, comércio, arte, conhecimentos morais e econômicos.
3º grau: Ginásios - conhecimentos gerais, tinha um aprofundamento em ciências.
4º grau: Academias - conhecimentos das ciências abstratas e de observação, estudo das ciências morais e politicas, por fim abrangia todas as ciências com duração de 6 anos de estudo.

Lembrando que esta proposta nem chegou a entrar em discussão, ficando somente no papel.

domingo, 18 de setembro de 2011

Brasil Império parte 2 por Bóris Fausto

Segue aqui a segunda parte, sobre o documentário exibido pela TV Escola, em 2002, por Bóris Fausto, sobre o Brasil Império, abordando sobre os meios de transportantes predominantes da época: rede ferroviária.

  • criação do Banco do Brasil criado por D. Pedro II.
  • expansão do comércio de café, ocorrendo a exportação.
  • a produção cafeeira era baseada na mão de obra escravista.
  • Revolução Industrial.
  • guerra do Paraguai 0 tríplice Aliança ( Brasil, Uruguai e Argentina) por meio da guerra do Paraguai, o Brasil fortalece seu exercito.
  • abolição da escravatura em 1888
  • imigrantes Italianos - imigração para o Brasil.
para assistir na íntegra CLIQUE AQUI!

história do Brasil - Império por Bóris Fausto parte 1

Olá pessoal, segue um vídeo muito interessante, em que Bóris Fausto destaca fatos importantes da História do Brasil, entre o 1º Reinada, o período regencial e o 2º Reinado, para conferir Clique Aqui!
Até mais pessoal

Linha do tempo 1772 - 1889 .

1822 - proclamação da Independência
1822 a 1831 - 1º Reinado
1831 a 1840 - Período Regencial
1840 a 1889 - 2º Reinado
1889 - Proclamação da República

Império Brasileiro
Ações importantes durante o Império

  • assembléia Constituinte e a 1ª Constituição (Imposta por D. Pedro I)
  • projeto Januário da Cunha Barbosa
  • 1ª lei de Ensino (1827)
  • Ato Adicional ( 1834)
  • 1ª Escola de Formação de Professores ( 1835)
  • em 1837 Imperial Collegio de D. Pedro II
  • Reforma Couto Ferraz (1854)
  • Reforma Leôncio de Carvalho (1879)

Linha do tempo 1772 - 1889

sábado, 3 de setembro de 2011

PRIMEIRA REPÚBLICA

Olá pessoal!
Vale a pena ler este texto sobre a Primeira República, texto este que encontra-se em um dos mais consagrados sites de História da Brasil, a HISTEDBR!
para ler CLIQUE AQUII!!

ATÉ A PRÓXIMA

Brasil Império - HISTEDBR


para conferir na integra o texto, clique :


para descontrair - período Joanino

Olá pessoal, estava pesquisando vídeos e documentos sobre o período Joanino
e encontrei diversos vídeos, de músicas feitas em aulas de História de André Diniz - Curso Miguel Couto, RJ  sobre marcos importantes na História geral e do Brasil!
para dar uma conferida, CLIQUE AQUI!

ATÉ MAIS

Período Joanino!

Olá pessoal , aqui encontra-se um breve texto, sobre o período Joanino!
este texto faz parte do acervo do Brasil escola!
Lembrando que a vinda da Família real trouxe marcos importantes para o Brasil!
para ler na integra Clique Aqui!

Período Pombalino


Olá Pessoal, aquii segue um pequeno texto sobre as reformas Pombalinas e o período Pombalino!
este texto pertence a página:
http://www.brasilescola.com/historiab/reformas-pombalinas.htm
do Autor: Rainer Sousa, que integra a equipe do Brasil Escola!
boa leitura



Durante a segunda metade do século XVIII, a Coroa Portuguesa sofreu a influência dos princípios iluministas com a chegada de Sebastião José de Carvalho aos quadros ministeriais do governo de Dom José I. Mais conhecido como Marquês de Pombal, este “super-ministro” teve como grande preocupação modernizar a administração pública de seu país e ampliar ao máximo os lucros provenientes da exploração colonial, principalmente em relação à colônia brasileira.

Esse tipo de tendência favorável a reformas administrativas e ao fortalecimento do Estado monárquico compunha uma tendência política da época conhecida como “despotismo esclarecido”. A chegada do esclarecido Marquês de Pombal pode ser compreendida como uma conseqüência dos problemas econômicos vividos por Portugal na época. Nessa época, os portugueses sofriam com a dependência econômica em relação à Inglaterra, a perda de áreas coloniais e a queda da exploração aurífera no Brasil.

Buscando ampliar os lucros retirados da exploração colonial em terras brasileiras, Pombal resolveu instituir a cobrança anual de 1500 quilos de ouro. Além disso, ele resolveu tirar algumas atribuições do Conselho Ultramarino e acabou com as capitanias hereditárias que seriam, a partir de então, diretamente pelo governo português. Outra importante medida foi a criação de várias companhias de comércio incumbidas de dar maior fluxo às transações comerciais entre a colônia e a metrópole.

No plano interno, Marquês de Pombal instituiu uma reforma que desagradou muitos daqueles que viviam das regalias oferecidas pela Coroa Portuguesa. O chamado Erário Régio tinha como papel controlar os gastos do corpo de funcionários reais e, principalmente, reduzir os seus gastos. Outra importante medida foi incentivar o desenvolvimento de uma indústria nacional com pretensões de diminuir a dependência econômica do país.

Outra importante medida trazida com a administração de Pombal foi a expulsão dos jesuítas do Brasil. Essa medida foi tomada com o objetivo de dar fim às contendas envolvendo os colonos e os jesuítas. O conflito se desenvolveu em torno da questão da exploração da mão-de-obra indígena. A falta de escravos negros fazia com que muitos colonos quisessem apresar e escravizar as populações indígenas. Os jesuítas se opunham a tal prática, muitas vezes apoiando os índios contra os colonos.

Vendo os prejuízos trazidos com essa situação, Pombal expulsou os jesuítas e instituiu o fim da escravidão indígena. As terras que foram tomadas dos integrantes da Ordem de Jesus foram utilizadas como zonas de exploração econômica através da venda em leilão ou da doação das mesmas para outros colonos. Com relação aos índios, Pombal pretendia utilizá-los como força de trabalho na colonização de outras terras do território.

Mesmo pretendendo trazer diversas melhorias para a Coroa, Pombal não conseguiu manter-se no cargo após a morte de Dom José I, em 1777. Seus opositores o acusaram de autoritarismo e de trair os interesses do governo português. Com a saída de Pombal do governo, as transformações sugeridas pelo ministro esclarecido encerraram um período de mudanças que poderiam amenizar o atraso econômico dos portugueses.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Brasil Colônia Parte 3 - Bóris Fausto

Olá Pessoal!
A terceira parte do documentário sobre o Brasil Colônia, por Bóris Fausto!

Brasil Colônia - Parte 2 - Bóris Fausto

Olá Pessoal, aqui segue a segunda parte sobre o Brasil Colônia, um documentário exibido pela TV escola. Muito interessante vale a pena assistir.

Brasil Colônia - Parte 1 - Bóris Fausto

Olá pessoal aqui segue um vídeo sobre o Brasil Colônia, parte, narrado por Bóris Fausto!

PERÍODO JESUÍTICO

O movimento Jesuítico ocorre na mesma época em que o movimento humanista - contra reforma (1517) ocorre, que teve como líder Martin Lutero.
em 1545 ocorre o concilio de Trento, que com ele muda-se diversas ideias principalmente as do Governo Português.
Com  isso o Papa da época, influência na contratação dos padres Jesuítas para promover a religião católica por meio da educação. sendo que perceberam que por meio da educação era mais fácil trazer fies para a Igreja católica.
Ocorrendo nessa época no Brasil, a evangelização dos nativos - índios- que se basearam em uma educação catequizadora e institucionalizada.
o objetivo dessa ordem no Brasil era a catequese, missionação e educação, os padres jesuítas utilizavam-se de teatros, cantos de corais e práticas educativas que consideram as reais necessidades dos nativos.
lembrando que a educação jesuítica esteve fortemente ligada a formação Cristã - atendendo a elite - deveria ocorrer a leitura de textos clássicos e religiosos, domínio retorica, em que não se tinha uma preocupação em estudar as ciências da natureza, pois estes só exploravam na prática, não era considerado um conteúdo posto das práticas jesuíticas educativas.

A educação Jesuítica no Brasil Colônia

O seguinte texto: A educação Jesuítica no Brasil Colonia, retrata o conceito de Colônia, em que tudo aconteceu em função do que a metrópole queria.
Ocorrendo uma característica marcante do Sistema colonial: dependência entre colonizado e colonizador,a metrópole era o centro de decisão e a colônia se subordinava a metrópole.
Modo de produção escravocrata com os indigenas primeiramente e logo em seguida com os escravos que foram considerados mais tarde, os pés e as mãos do Brasil.

sábado, 20 de agosto de 2011

Informações importantes que antecederam a vinda da Família real para o Brasil, em 1808

Período Pombalino - D. José I -> primeiro ministro Pombal

  1. D. José I morre e Pombal sai do Governo, sendo este acusado e condenado( Pombal já estava em idade avançada)
  2. quem assume? D. Maria I -> Viradeira -> Quando começou? em 177-1808
  • O que foi a Viradeira?
Permitiu uma retomada da influência da Igreja e da Alta nobreza sobre o Estado.


3. Invasão de tropas Napoleônicas em Portugal - 1808-1822
Período Joanino - D. João VI e Carlota Joaquina

Constituição de 1824
para assistir uma breve explicação da Constituição, CLIQUE AQUI!! E AQUII!!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Reformas Pombalinas - Aulas Régias e Obras Importantes!

Após a substituição do Diretor de Estudo, pela Mesa real Censória, Pombal cria o Plano Nacional do subsidio literário, logo após as Aulas Régias são implantadas:

  •        Também conhecidas como aulas avulsas;
  •        Pertenciam ao estado e não mais à Igreja;
  •         Foi a primeira forma do sistema de ensino público no Brasil;
  •         Serviam como aulas preparatórias de humanidades;
  •        Quem coordenava estas aulas era um Diretor Geral de Estudos, responsável pelos concursos e provimento dos professores régios para as diferentes cadeiras ou disciplinas;
  •         Para a sua manutenção foi criado o imposto chamado subsídio literário – para custear o ensino, houve um aumento no número de aulas régias, porém ainda muito precário devido à escassez de recursos, de docentes preparados e da falta de um currículo regular;
  •         Na prática, o sistema das Aulas Régias pouco alterou a realidade educacional no Brasil, tampouco se constituiu numa oferta de educação popular, ficando restrita às elites locais;
  •         Ao rei cabia a criação dessas aulas isoladas e a nomeação dos professores, que levavam quase um ano para a percepção de seus ordenados, arcando eles próprios com a sua manutenção;
  •          Existiam aulas régias ou avulsas de Latim, Grego, Filosofia e Retórica;
  •          As aulas régias eram autônomas e isoladas, com professor único e uma não se articulava com as outras.  

OBRAS IMPORTANTES

Verdadeiro método de
estudar,
de Luis Antonio Verney;
Método para aprender a medicina,
de Ribeiro Sanches;
Cartas sobre a educação da mocidade,
de Ribeiro Sanches



REFERÊNCIA: 
MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal: paradoxo do iluminismo. RJ: Paz e Terra, 1996.
Att: Andrieli Dal Pizzol

Reformas Pombalinas

Olá Pessoal, segue abaixo fatos importantes da Reforma Pombalina!!
REFORMAS POMBALINAS

As reformas educacionais de Pombal visavam a três objetivos principais: trazer a educação para o controle do Estado; secundarizar a educação e padronizar o currículo (Maxwell, 1996, p. 104).



  1. Criação da aula de Comércio - 1759:Destinada ao ensino da arte do comércio e promoção desta atividade e dos comerciantes;
  2. Diretor de estudos:
  •  Em 06 de julho de 1759 Pombal estabeleceu o posto de Diretor de Estudos com a finalidade de fiscalizar o estabelecimento de um sistema nacional de educação (Maxwell, 1996, p. 105);
  • Suas funções abrangiam coordenação, preparação de relatórios anuais, inspeção e administração de sistema;
3.Reforma dos Estudo Menores - 1759 - 1772: 
  •        Correspondiam ao Ensino Primário e Secundário;
  •          Através do Alvará Régio de 28/06/1759 houve a reforma dos estudos de humanidades – correspondente ao nível secundário;
  •         As aulas régias* deveriam servir antes de tudo aos interesses seculares, econômicos, políticos e ideológicas do Estado
  •          Para os Estudos Menores tratava-se de ensinar o vernáculo (a língua própria de um país ou região; língua nacional)começar pela língua materna e a gramática;
  •          A partir da reforma dos ensino secundário, os livros de Antonio Pereira de Figueiredo sobre gramática e composição passaram a ser exigidos em todas as escolas estaduais de Portugal e do Brasil;
4.CRIAÇÃO  do Colégio dos Nobres - 1761 e aberto em 1766

  •         O objetivo era proporcionar aos filhos da nobreza as habilidades profissionais necessárias para o governo ou para o serviço militar;
  •         Seu estatuto foi promulgado em 1761, mas só em 1766 abriram suas portas
5.Reforma dos Estudos Maiores ou Universidade de Coimbra (1772):
  •        Toda a estrutura da Universidade foi submetida à revisão;
  •         Antes, a Universidade comportava as Faculdades de Teologia, Cânones, Direito e Medicina;
  •         Com a reforma foi criado um elenco de faculdades: Teologia, Direito Canônico, Direito Civil, Medicina, Matemática e Filosofia. Portanto, novas cadeiras atualizadas e com um quadro de professores nacionais e estrangeiros capazes de executarem o plano elaborado;
  •        Tratou de um novo método de ensino, de novos estudos de Filosofia Natural e de estender a todos os novos estudos da natureza;
  •         Os professores universitários seriam pagos pelo Estado e deveriam passar por um exame público para obter suas posições;
Quanto ao método:

  •        Toda a estrutura da Universidade foi submetida à revisão;
  •        Antes, a Universidade comportava as Faculdades de Teologia, Cânones, Direito e Medicina;
  •        Com a reforma foi criado um elenco de faculdades: Teologia, Direito Canônico, Direito Civil, Medicina, Matemática e Filosofia. Portanto, novas cadeiras atualizadas e com um quadro de professores nacionais e estrangeiros capazes de executarem o plano elaborado;
  •         Tratou de um novo método de ensino, de novos estudos de Filosofia Natural e de estender a todos os novos estudos da natureza;
  •         Os professores universitários seriam pagos pelo Estado e deveriam passar por um exame público para obter suas posições;
Quanto aos novos estudos e sua expansão a todos os alunos:
  •        Uma das novidades da visão racionalista e empirista foi a criação das Faculdades de Matemática e Filosofia Natural com o complemento dos laboratórios – pela superação do conhecimento literário e especulativo jesuítico.
6. criação da Real Mesa Censória - 1768 ministério:
    •         Espécie de Ministério a quem cabia a organização, a censura e  a direção de todos os colégios para os estudos das primeiras idades;
    •          Em 1771 o Diretor de Estudos foi substituído por uma Real Mesa Censória e o sistema estadual foi ampliado para incorporar: escolas de leitura, composição e cálculos e para aumentar o número de aulas de latim, grego, retórica e filosofia; 
    7. Figuras Importantes:
    •        Frei Manuel do Cenáculo Vilas Boas – como pedagogo e reformador do ensino, foi um dos mais próximos colaboradores de Pombal;
    •         Além disso, tiveram destaque Luis Antonio Verney, Alexandre de Gusmão e Ribeiro Sanches
    REFERÊNCIA: 
    MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal: paradoxo do iluminismo. RJ: Paz e Terra, 1996.
    Att: Andrieli Dal Pizzol





    domingo, 14 de agosto de 2011

    Ratio Studiorum: Introdução e origens

    Olá pessoal! aqui segue um trabalho realizado em sala de aula, sobre o Ratio Studiorum, introdução e origens!
    Boa leitura!
    Introdução e origens!
    a) contexto histórico da obra
    b) colégios da Ordem Jesuítica
    c) Constituições
    d) o Ratio de 1586
    e) edição do Ratio de 1591
    f) o Ratio de 1599
    g) a revisão de 1832

    INTRODUÇÃO
    O Ratio Studiorum ou plano de Estudos da Companhia de Jesus desenvolve um papel muito importante. Foi através desse código que se marcaram a organização e as atividades dos numerosos colégios fundados pela Companhia de Jesus que dirigiu cerca de dois séculos.
    Considerada uma imensa atividade pedagógica com uma grande influência sobre outros colégios e outros sistemas educativos, que iam formando e se desenvolvendo ao seu lado.
    O Ratio conquistou a todos com muito sucesso, é um dos fatores mais eficientes da Contra Reforma Católica, nela se acha ligada a grande parte da aristocracia intelectual dos últimos séculos. Grandes estrelas saíram dos colégios da Companhia.
    Para melhor entendimento do texto faremos uma breve introdução indicando as origens, as fontes e as grandes linhas características do Ratio.
    ORIGENS
    O Colégio de Messina foi o primeiro Colégio clássico da Companhia de Jesus, inaugurado em 1548, por S. Inácio, na cidade de Messina.
                O corpo de docente, representado pelos italianos, espanhóis, franceses e alemães, é unido por vínculos de afinidades religiosas e culturais.
                Em Paris, o método utilizado pelos jesuítas era o modus parisiensis, aparecendo constantemente nos tempos primitivos.
    O sucesso dessa experiência em Messina foi animador. O número de alunos aumentou de forma surpreendente. Nadal aproveitou-se desse êxito para ir guardando as experiências positivas que seriam utilizadas no seu primeiro plano de estudos em 1551, o qual foi enviado a Roma e mais tarde utilizado em outros colégios fundados pela Companhia de Jesus.
                Aproximadamente um ano depois, Nadal redige um tratado denominado De Studio Sociealis Jesu contemplando a organização completa dos estudos, desde as classes de gramática até a Universidade.
                O método de Messina também foi utilizado, com algumas modificações, no Colégio de Palermo, fundado em 1549.
                Inácio ao fundar o Colégio Romano tinha por objetivo torná-lo um modelo para as demais instituições, onde seriam formados os futuros professores, habilitando-os nos melhores métodos e pelos mais notáveis educadores.
                Isso se tornou possível no início de 1551. Por meio de uma doação de Francisco de Borja, foi inaugurado em uma casa alugada a Scuola di grammatica, d`hamanitá e di dottrina cristiana, grátis. Os progressos da escola foram tão admiráveis que houvesse a necessidade de uma mudança de casa, pois o número de alunos em 1561 chegava a mil e em 1587, somavam dois mil.
                O corpo docente era selecionado considerando o critério único da competência e da eficiência. Desde os primeiros anos de sua existência são encontrados os mais célebres mestres, de reputação universal ocupando as cadeiras de professor.
                Quanto ao plano de estudos e programa de ensino, adotou-se inicialmente no Colégio Romano o que já havia provado bem em Messina, o Modus Parisiensis manifestamente preferido por Inácio, ao Modus Italicus apesar da oposição de algumas autoridades romanas. Este primeiro Ratio Studiorum, mais tarde enviado de Roma para os estabelecimentos que iam se fundando em diferentes países da Europa. De 1552 a 1557 percorreu quase toda a Europa, como delegado de Inácio para explicar, observar, uniformizar a organização, ver o funcionamento dos colégios então existentes em Portugal, Espanha e Germânia, promulgarem as Constituições da Ordem, ultimadas em 1552. Foi nomeado Prefeito de Estudos no Colégio Romano, cargo que desempenhou de 1557 a 1559. Governou o mesmo colégio como reitor de 1564 a 1566. Elaborou o novo Ordo Studiorum, posto em execução durante o seu reitorado.
                O trabalho iniciado por Nadal foi continuado por Ledesma com a colaboração dos seus colegas de magistério. Dos 132 documentos publicados no volume e do Monumenta Paedagogica, 59 foram atentamente transcritos, corrigidos ou anotados por ele.
                Já em 1553, Inácio chamava a atenção sobre a necessidade de não aceitar precipitadamente novas fundações. Quando faleceu S. Inácio, a Companhia contava com colégios na Itália, na Espanha, na Áustria, na Boêmia, na França e em Portugal, ao todo 33 colégios em atividade e seis outros já por ele formalmente aceitos.
    Os colégios Jesuítas iam se multiplicando no prazo de poucos anos. A nova ordem se afirmou, no campo pedagógico, como uma instituição plenamente vitoriosa.
    Para estabilizar o governo dos colégios adotou, durante algum tempo visitas de Comissários gerais, ou inspetores de ensino, como diríamos hoje. Para manter a uniformidade da estrutura e desenvolver a eficiência da obra educativa da ordem.
     Nadal ficou encarregado de percorrer quase toda a Europa, com a missão de inspecionar e organizar os estudos. O regime das inspeções periódicas não constituía a solução definitiva e normal do problema.
    CONSTITUIÇÕES
    Estava em vigor em 1552, a IV parte das constituições, na qual era um documento de organização didática que ajudava organizar atividades pedagógicas da ordem na época e exercia um ensino jesuíta.
    O Ratio Studiorum para Inácio seria um complemento natural e indispensável das constituições, na qual se estabelecesse leis e processos educativos que poderia evitar as mudanças que acontecia com a sucessão de professores e prefeitos de estudos. Os padres da província romana deram seu parecer de um plano de estudo e ensino uniforme e sistematizado, em que traria grandes benefícios à Igreja e a própria Companhia.
                O Ratio de “1586”, a Summa Sapientia, tratava-se de última coletânea de diretivas e ordenações dos trabalhos de Ledesma, Nadal e professores dos colégios romanos.
    Sachini em 1577 estabeleceu uma legislação geral e uniforme, reduzindo as regras de vários ofícios administrativos dos colégios na Companhia. Aquaviva reuniu doze membros de nacionalidades distintas para elaborar uma formula de estudo (ad conficiendam formulam), essa comissão não deu resultado. Em 1584, Aquaviva já tinha nomeado outra comissão, composta de apenas seis membros, representantes das principais nações da Europa e da província da Ordem, o tempo de estudo era dedicado em discussões, consultas, leitura, estudo de documentos, regularização de colégios e universidades, relatórios das diferentes províncias, costumes, locais, princípios disciplinares e materiais pedagógicos com mais de 40 anos de experiências e que estava pronto para entrar em codificação.
    Depois de nove meses de estudo conseguir-se-ia assim terminar a construção do Ratio, mas o    P. Geral leu e com seus assistentes examinaram com uma comissão do Colégio Romano, não satisfeito ainda pela análise resolveu fazer um estudo crítico de toda Companhia, onde o mesmo somente era usado para uso interno.
                Em 1586 foi enviado a todas as províncias uma via do Ratio, nela Aquaviva recomendava que em cada província fossem nomeados pelo menos cinco padres providos de saber e que fossem prudentes, para que estudassem os esboços do Ratio para que depois assim fosse redigido à nova formula do Ratio. Mas depois de enviada esta nova versão ela ainda não tinha caráter definitivo e obrigatório. Ela não devia ser posta em execução, mas analisada e criticada pelos que estavam no poder dos colégios da Europa. As províncias que receberam vias do Ratio para poderem analisá-lo levaram muito a sério o seu estudo, pois escolheram homens notáveis de doutrina, e na prática do magistério.
                Depois de alguns meses estudados começavam a aparecer relatórios dos novos estudos, ainda mais centrados; vinha das províncias que assim o receberam para estudos mais aprofundados. Para realizarem seus estudos eles adotavam dois pontos importantes que deveriam conter no Ratio: a imprecisão e prolixidade da formula examinada, sobre as questões pedagógicas elas eram debatidas e analisadas entre seus pro e contra e era também analisada inserção do grego com os primeiros elementos do latim.     
                Em 1591 depois de muitos estudos fica pronta uma nova edição do Ratio, sua estrutura de trabalho sofreu muitas mudanças radicais sofrendo sua formulação, já não era mais um anteprojeto a ser estudado mais sim um código de leis a ser estudado e traduzido imediatamente, mais depois de estudado deveria se assim mandar os resultados dessa experiência para Roma, para mais uma nova formulação.
    O Ratio de 1599 – a partir do ano de 1594 começa a chegar às primeiras observações do Ratio, assim ele numeroso de regras e algumas repetidas. Reduziu-se assim de metade o volume do Ratio: enquanto a segunda edição contava com 400 paginas, a última não ia além de 208, o número total de regras descera de 837 a 467. Assim em janeiro de 1599 uma circular comunicava a todas as províncias a edição definitiva do Ratio Atque Institutio Studiorum Societatis Jesu. Tornando-se assim a promulgação de uma lei.
    Desde a criação do Colégio de Messina em 1548, este sendo o primeiro grande colégio da Companhia, com varia readequações do plano de estudos.
    As leis e regras que passavam a incorporar e orientar os colégios da Companhia representava uma experiência de quase meio século. Essa experiência rica, ampla, variada, que talvez constitua um caso único na história da pedagogia. Estão representadas todas as raças e nações do Velho Continente, para ela contribuíram centenas de estabelecimentos de educação dos mais frequentados e afamados do seu tempo, enriqueceram-na duas ou três gerações de educadores, insignes pela inteligência, pela cultura, pela dedicação espontânea e total à nobre causa da educação da juventude. Sendo um raro exemplo de sistematização pedagógica que resultou em uma harmoniosa variedade de colaboração.
     Revisão de 1832 – o código de estudos promulgado por Aquaviva permaneceu, como lei oficial da Companhia, durante quase dois séculos, até a suspensão da Ordem em 1773. Com isso os colégios jesuítas permanecerem petrificados durante um bom período, não se adaptando as novas exigências de tempos que mudavam.
    Porém passado algum tempo os colégios jesuítas se dispuseram a adaptação na prática as novas condições dos tempos. É fácil imaginar o imenso golpe que na educação cristã da juventude representou a supressão da Companhia de Jesus na segunda metade desse infeliz século XVIII.
    Em 1814 Pio VII, restaurava em toda a Igreja a Ordem suprimida pela pressão das cortes dos Bourbons. Em 1824 Leão X, a causa principal era a formação intelectual e moral da juventude.
    Revisão do Ratio com a reabertura dos colégios. Em Julho de 1832, o Ratio já poderia ser enviado a toda Ordem revisado, houve poucas modificações, reformulando as disciplinas, havendo maior mudança curricular.
    O Ratio de 1832, que foi enviado às províncias, não chegou a ser aprovado por nenhuma Congregação Geral, não possuindo assim uma autoridade de lei, e sim apenas uma norma diretiva. Em 1941, foi enviado a Companhia de Jesus um novo Ratio, tendo vários anos de preparação, referindo-se apenas aos estudos superiores.
    Hoje em dia os Colégios da Companhia de Jesus, conservam as orientações pedagógicas do Ratio, adaptando-se as exigências de cada país.
    Att: Andrieli Dal Pizzol