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Todas as pessoas têm conhecimentos.
Não há ninguém que saiba tudo;
Não há ninguém que não saiba nada!
Freire.

sábado, 20 de agosto de 2011

Informações importantes que antecederam a vinda da Família real para o Brasil, em 1808

Período Pombalino - D. José I -> primeiro ministro Pombal

  1. D. José I morre e Pombal sai do Governo, sendo este acusado e condenado( Pombal já estava em idade avançada)
  2. quem assume? D. Maria I -> Viradeira -> Quando começou? em 177-1808
  • O que foi a Viradeira?
Permitiu uma retomada da influência da Igreja e da Alta nobreza sobre o Estado.


3. Invasão de tropas Napoleônicas em Portugal - 1808-1822
Período Joanino - D. João VI e Carlota Joaquina

Constituição de 1824
para assistir uma breve explicação da Constituição, CLIQUE AQUI!! E AQUII!!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Reformas Pombalinas - Aulas Régias e Obras Importantes!

Após a substituição do Diretor de Estudo, pela Mesa real Censória, Pombal cria o Plano Nacional do subsidio literário, logo após as Aulas Régias são implantadas:

  •        Também conhecidas como aulas avulsas;
  •        Pertenciam ao estado e não mais à Igreja;
  •         Foi a primeira forma do sistema de ensino público no Brasil;
  •         Serviam como aulas preparatórias de humanidades;
  •        Quem coordenava estas aulas era um Diretor Geral de Estudos, responsável pelos concursos e provimento dos professores régios para as diferentes cadeiras ou disciplinas;
  •         Para a sua manutenção foi criado o imposto chamado subsídio literário – para custear o ensino, houve um aumento no número de aulas régias, porém ainda muito precário devido à escassez de recursos, de docentes preparados e da falta de um currículo regular;
  •         Na prática, o sistema das Aulas Régias pouco alterou a realidade educacional no Brasil, tampouco se constituiu numa oferta de educação popular, ficando restrita às elites locais;
  •         Ao rei cabia a criação dessas aulas isoladas e a nomeação dos professores, que levavam quase um ano para a percepção de seus ordenados, arcando eles próprios com a sua manutenção;
  •          Existiam aulas régias ou avulsas de Latim, Grego, Filosofia e Retórica;
  •          As aulas régias eram autônomas e isoladas, com professor único e uma não se articulava com as outras.  

OBRAS IMPORTANTES

Verdadeiro método de
estudar,
de Luis Antonio Verney;
Método para aprender a medicina,
de Ribeiro Sanches;
Cartas sobre a educação da mocidade,
de Ribeiro Sanches



REFERÊNCIA: 
MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal: paradoxo do iluminismo. RJ: Paz e Terra, 1996.
Att: Andrieli Dal Pizzol

Reformas Pombalinas

Olá Pessoal, segue abaixo fatos importantes da Reforma Pombalina!!
REFORMAS POMBALINAS

As reformas educacionais de Pombal visavam a três objetivos principais: trazer a educação para o controle do Estado; secundarizar a educação e padronizar o currículo (Maxwell, 1996, p. 104).



  1. Criação da aula de Comércio - 1759:Destinada ao ensino da arte do comércio e promoção desta atividade e dos comerciantes;
  2. Diretor de estudos:
  •  Em 06 de julho de 1759 Pombal estabeleceu o posto de Diretor de Estudos com a finalidade de fiscalizar o estabelecimento de um sistema nacional de educação (Maxwell, 1996, p. 105);
  • Suas funções abrangiam coordenação, preparação de relatórios anuais, inspeção e administração de sistema;
3.Reforma dos Estudo Menores - 1759 - 1772: 
  •        Correspondiam ao Ensino Primário e Secundário;
  •          Através do Alvará Régio de 28/06/1759 houve a reforma dos estudos de humanidades – correspondente ao nível secundário;
  •         As aulas régias* deveriam servir antes de tudo aos interesses seculares, econômicos, políticos e ideológicas do Estado
  •          Para os Estudos Menores tratava-se de ensinar o vernáculo (a língua própria de um país ou região; língua nacional)começar pela língua materna e a gramática;
  •          A partir da reforma dos ensino secundário, os livros de Antonio Pereira de Figueiredo sobre gramática e composição passaram a ser exigidos em todas as escolas estaduais de Portugal e do Brasil;
4.CRIAÇÃO  do Colégio dos Nobres - 1761 e aberto em 1766

  •         O objetivo era proporcionar aos filhos da nobreza as habilidades profissionais necessárias para o governo ou para o serviço militar;
  •         Seu estatuto foi promulgado em 1761, mas só em 1766 abriram suas portas
5.Reforma dos Estudos Maiores ou Universidade de Coimbra (1772):
  •        Toda a estrutura da Universidade foi submetida à revisão;
  •         Antes, a Universidade comportava as Faculdades de Teologia, Cânones, Direito e Medicina;
  •         Com a reforma foi criado um elenco de faculdades: Teologia, Direito Canônico, Direito Civil, Medicina, Matemática e Filosofia. Portanto, novas cadeiras atualizadas e com um quadro de professores nacionais e estrangeiros capazes de executarem o plano elaborado;
  •        Tratou de um novo método de ensino, de novos estudos de Filosofia Natural e de estender a todos os novos estudos da natureza;
  •         Os professores universitários seriam pagos pelo Estado e deveriam passar por um exame público para obter suas posições;
Quanto ao método:

  •        Toda a estrutura da Universidade foi submetida à revisão;
  •        Antes, a Universidade comportava as Faculdades de Teologia, Cânones, Direito e Medicina;
  •        Com a reforma foi criado um elenco de faculdades: Teologia, Direito Canônico, Direito Civil, Medicina, Matemática e Filosofia. Portanto, novas cadeiras atualizadas e com um quadro de professores nacionais e estrangeiros capazes de executarem o plano elaborado;
  •         Tratou de um novo método de ensino, de novos estudos de Filosofia Natural e de estender a todos os novos estudos da natureza;
  •         Os professores universitários seriam pagos pelo Estado e deveriam passar por um exame público para obter suas posições;
Quanto aos novos estudos e sua expansão a todos os alunos:
  •        Uma das novidades da visão racionalista e empirista foi a criação das Faculdades de Matemática e Filosofia Natural com o complemento dos laboratórios – pela superação do conhecimento literário e especulativo jesuítico.
6. criação da Real Mesa Censória - 1768 ministério:
    •         Espécie de Ministério a quem cabia a organização, a censura e  a direção de todos os colégios para os estudos das primeiras idades;
    •          Em 1771 o Diretor de Estudos foi substituído por uma Real Mesa Censória e o sistema estadual foi ampliado para incorporar: escolas de leitura, composição e cálculos e para aumentar o número de aulas de latim, grego, retórica e filosofia; 
    7. Figuras Importantes:
    •        Frei Manuel do Cenáculo Vilas Boas – como pedagogo e reformador do ensino, foi um dos mais próximos colaboradores de Pombal;
    •         Além disso, tiveram destaque Luis Antonio Verney, Alexandre de Gusmão e Ribeiro Sanches
    REFERÊNCIA: 
    MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal: paradoxo do iluminismo. RJ: Paz e Terra, 1996.
    Att: Andrieli Dal Pizzol





    domingo, 14 de agosto de 2011

    Ratio Studiorum: Introdução e origens

    Olá pessoal! aqui segue um trabalho realizado em sala de aula, sobre o Ratio Studiorum, introdução e origens!
    Boa leitura!
    Introdução e origens!
    a) contexto histórico da obra
    b) colégios da Ordem Jesuítica
    c) Constituições
    d) o Ratio de 1586
    e) edição do Ratio de 1591
    f) o Ratio de 1599
    g) a revisão de 1832

    INTRODUÇÃO
    O Ratio Studiorum ou plano de Estudos da Companhia de Jesus desenvolve um papel muito importante. Foi através desse código que se marcaram a organização e as atividades dos numerosos colégios fundados pela Companhia de Jesus que dirigiu cerca de dois séculos.
    Considerada uma imensa atividade pedagógica com uma grande influência sobre outros colégios e outros sistemas educativos, que iam formando e se desenvolvendo ao seu lado.
    O Ratio conquistou a todos com muito sucesso, é um dos fatores mais eficientes da Contra Reforma Católica, nela se acha ligada a grande parte da aristocracia intelectual dos últimos séculos. Grandes estrelas saíram dos colégios da Companhia.
    Para melhor entendimento do texto faremos uma breve introdução indicando as origens, as fontes e as grandes linhas características do Ratio.
    ORIGENS
    O Colégio de Messina foi o primeiro Colégio clássico da Companhia de Jesus, inaugurado em 1548, por S. Inácio, na cidade de Messina.
                O corpo de docente, representado pelos italianos, espanhóis, franceses e alemães, é unido por vínculos de afinidades religiosas e culturais.
                Em Paris, o método utilizado pelos jesuítas era o modus parisiensis, aparecendo constantemente nos tempos primitivos.
    O sucesso dessa experiência em Messina foi animador. O número de alunos aumentou de forma surpreendente. Nadal aproveitou-se desse êxito para ir guardando as experiências positivas que seriam utilizadas no seu primeiro plano de estudos em 1551, o qual foi enviado a Roma e mais tarde utilizado em outros colégios fundados pela Companhia de Jesus.
                Aproximadamente um ano depois, Nadal redige um tratado denominado De Studio Sociealis Jesu contemplando a organização completa dos estudos, desde as classes de gramática até a Universidade.
                O método de Messina também foi utilizado, com algumas modificações, no Colégio de Palermo, fundado em 1549.
                Inácio ao fundar o Colégio Romano tinha por objetivo torná-lo um modelo para as demais instituições, onde seriam formados os futuros professores, habilitando-os nos melhores métodos e pelos mais notáveis educadores.
                Isso se tornou possível no início de 1551. Por meio de uma doação de Francisco de Borja, foi inaugurado em uma casa alugada a Scuola di grammatica, d`hamanitá e di dottrina cristiana, grátis. Os progressos da escola foram tão admiráveis que houvesse a necessidade de uma mudança de casa, pois o número de alunos em 1561 chegava a mil e em 1587, somavam dois mil.
                O corpo docente era selecionado considerando o critério único da competência e da eficiência. Desde os primeiros anos de sua existência são encontrados os mais célebres mestres, de reputação universal ocupando as cadeiras de professor.
                Quanto ao plano de estudos e programa de ensino, adotou-se inicialmente no Colégio Romano o que já havia provado bem em Messina, o Modus Parisiensis manifestamente preferido por Inácio, ao Modus Italicus apesar da oposição de algumas autoridades romanas. Este primeiro Ratio Studiorum, mais tarde enviado de Roma para os estabelecimentos que iam se fundando em diferentes países da Europa. De 1552 a 1557 percorreu quase toda a Europa, como delegado de Inácio para explicar, observar, uniformizar a organização, ver o funcionamento dos colégios então existentes em Portugal, Espanha e Germânia, promulgarem as Constituições da Ordem, ultimadas em 1552. Foi nomeado Prefeito de Estudos no Colégio Romano, cargo que desempenhou de 1557 a 1559. Governou o mesmo colégio como reitor de 1564 a 1566. Elaborou o novo Ordo Studiorum, posto em execução durante o seu reitorado.
                O trabalho iniciado por Nadal foi continuado por Ledesma com a colaboração dos seus colegas de magistério. Dos 132 documentos publicados no volume e do Monumenta Paedagogica, 59 foram atentamente transcritos, corrigidos ou anotados por ele.
                Já em 1553, Inácio chamava a atenção sobre a necessidade de não aceitar precipitadamente novas fundações. Quando faleceu S. Inácio, a Companhia contava com colégios na Itália, na Espanha, na Áustria, na Boêmia, na França e em Portugal, ao todo 33 colégios em atividade e seis outros já por ele formalmente aceitos.
    Os colégios Jesuítas iam se multiplicando no prazo de poucos anos. A nova ordem se afirmou, no campo pedagógico, como uma instituição plenamente vitoriosa.
    Para estabilizar o governo dos colégios adotou, durante algum tempo visitas de Comissários gerais, ou inspetores de ensino, como diríamos hoje. Para manter a uniformidade da estrutura e desenvolver a eficiência da obra educativa da ordem.
     Nadal ficou encarregado de percorrer quase toda a Europa, com a missão de inspecionar e organizar os estudos. O regime das inspeções periódicas não constituía a solução definitiva e normal do problema.
    CONSTITUIÇÕES
    Estava em vigor em 1552, a IV parte das constituições, na qual era um documento de organização didática que ajudava organizar atividades pedagógicas da ordem na época e exercia um ensino jesuíta.
    O Ratio Studiorum para Inácio seria um complemento natural e indispensável das constituições, na qual se estabelecesse leis e processos educativos que poderia evitar as mudanças que acontecia com a sucessão de professores e prefeitos de estudos. Os padres da província romana deram seu parecer de um plano de estudo e ensino uniforme e sistematizado, em que traria grandes benefícios à Igreja e a própria Companhia.
                O Ratio de “1586”, a Summa Sapientia, tratava-se de última coletânea de diretivas e ordenações dos trabalhos de Ledesma, Nadal e professores dos colégios romanos.
    Sachini em 1577 estabeleceu uma legislação geral e uniforme, reduzindo as regras de vários ofícios administrativos dos colégios na Companhia. Aquaviva reuniu doze membros de nacionalidades distintas para elaborar uma formula de estudo (ad conficiendam formulam), essa comissão não deu resultado. Em 1584, Aquaviva já tinha nomeado outra comissão, composta de apenas seis membros, representantes das principais nações da Europa e da província da Ordem, o tempo de estudo era dedicado em discussões, consultas, leitura, estudo de documentos, regularização de colégios e universidades, relatórios das diferentes províncias, costumes, locais, princípios disciplinares e materiais pedagógicos com mais de 40 anos de experiências e que estava pronto para entrar em codificação.
    Depois de nove meses de estudo conseguir-se-ia assim terminar a construção do Ratio, mas o    P. Geral leu e com seus assistentes examinaram com uma comissão do Colégio Romano, não satisfeito ainda pela análise resolveu fazer um estudo crítico de toda Companhia, onde o mesmo somente era usado para uso interno.
                Em 1586 foi enviado a todas as províncias uma via do Ratio, nela Aquaviva recomendava que em cada província fossem nomeados pelo menos cinco padres providos de saber e que fossem prudentes, para que estudassem os esboços do Ratio para que depois assim fosse redigido à nova formula do Ratio. Mas depois de enviada esta nova versão ela ainda não tinha caráter definitivo e obrigatório. Ela não devia ser posta em execução, mas analisada e criticada pelos que estavam no poder dos colégios da Europa. As províncias que receberam vias do Ratio para poderem analisá-lo levaram muito a sério o seu estudo, pois escolheram homens notáveis de doutrina, e na prática do magistério.
                Depois de alguns meses estudados começavam a aparecer relatórios dos novos estudos, ainda mais centrados; vinha das províncias que assim o receberam para estudos mais aprofundados. Para realizarem seus estudos eles adotavam dois pontos importantes que deveriam conter no Ratio: a imprecisão e prolixidade da formula examinada, sobre as questões pedagógicas elas eram debatidas e analisadas entre seus pro e contra e era também analisada inserção do grego com os primeiros elementos do latim.     
                Em 1591 depois de muitos estudos fica pronta uma nova edição do Ratio, sua estrutura de trabalho sofreu muitas mudanças radicais sofrendo sua formulação, já não era mais um anteprojeto a ser estudado mais sim um código de leis a ser estudado e traduzido imediatamente, mais depois de estudado deveria se assim mandar os resultados dessa experiência para Roma, para mais uma nova formulação.
    O Ratio de 1599 – a partir do ano de 1594 começa a chegar às primeiras observações do Ratio, assim ele numeroso de regras e algumas repetidas. Reduziu-se assim de metade o volume do Ratio: enquanto a segunda edição contava com 400 paginas, a última não ia além de 208, o número total de regras descera de 837 a 467. Assim em janeiro de 1599 uma circular comunicava a todas as províncias a edição definitiva do Ratio Atque Institutio Studiorum Societatis Jesu. Tornando-se assim a promulgação de uma lei.
    Desde a criação do Colégio de Messina em 1548, este sendo o primeiro grande colégio da Companhia, com varia readequações do plano de estudos.
    As leis e regras que passavam a incorporar e orientar os colégios da Companhia representava uma experiência de quase meio século. Essa experiência rica, ampla, variada, que talvez constitua um caso único na história da pedagogia. Estão representadas todas as raças e nações do Velho Continente, para ela contribuíram centenas de estabelecimentos de educação dos mais frequentados e afamados do seu tempo, enriqueceram-na duas ou três gerações de educadores, insignes pela inteligência, pela cultura, pela dedicação espontânea e total à nobre causa da educação da juventude. Sendo um raro exemplo de sistematização pedagógica que resultou em uma harmoniosa variedade de colaboração.
     Revisão de 1832 – o código de estudos promulgado por Aquaviva permaneceu, como lei oficial da Companhia, durante quase dois séculos, até a suspensão da Ordem em 1773. Com isso os colégios jesuítas permanecerem petrificados durante um bom período, não se adaptando as novas exigências de tempos que mudavam.
    Porém passado algum tempo os colégios jesuítas se dispuseram a adaptação na prática as novas condições dos tempos. É fácil imaginar o imenso golpe que na educação cristã da juventude representou a supressão da Companhia de Jesus na segunda metade desse infeliz século XVIII.
    Em 1814 Pio VII, restaurava em toda a Igreja a Ordem suprimida pela pressão das cortes dos Bourbons. Em 1824 Leão X, a causa principal era a formação intelectual e moral da juventude.
    Revisão do Ratio com a reabertura dos colégios. Em Julho de 1832, o Ratio já poderia ser enviado a toda Ordem revisado, houve poucas modificações, reformulando as disciplinas, havendo maior mudança curricular.
    O Ratio de 1832, que foi enviado às províncias, não chegou a ser aprovado por nenhuma Congregação Geral, não possuindo assim uma autoridade de lei, e sim apenas uma norma diretiva. Em 1941, foi enviado a Companhia de Jesus um novo Ratio, tendo vários anos de preparação, referindo-se apenas aos estudos superiores.
    Hoje em dia os Colégios da Companhia de Jesus, conservam as orientações pedagógicas do Ratio, adaptando-se as exigências de cada país.
    Att: Andrieli Dal Pizzol

    Olá Pessoal1
    No início do ano, a professora Manuela, fez a seguinte proposta de trabalho, sobre o o filme a missão:
    roteiro pedagógico:
    • analisar o contexto histórico, relações entre nativos e colonizadores e a educação da época, sendo assim todos os aspectos importantes do filme.
    Dados do filme:
    Título original: The Mission
    Gêneros:  Drama, Guerra
    Ano: 1986
    Direção: Roland Joffé

    Aqui está a minha análise:
    Roteiro Pedagógico: A Missão
    O filme se passa pela época do ano de 1750, época em que ocorreram as grandes disputas por territórios entre Portugal e Espanha.
    Ocorria então a colonização da America do Sul, em que Espanha e Portugal disputam pela terra brasileira e dos demais países vizinhos. Nessa época estavam em andamento às missões jesuítas da Igreja Católica, os jesuítas ocupavam grande território brasileiro adestrando os indígenas, catequizando-os para o cristianismo. De certa forma as missões impediram a colonização de se alastrar por todo o território em curto tempo de espaço (mas só adiaram algo, que já estava pré meditado), porém com isso, os indígenas foram obrigados a mudar seus hábitos e costumes, tradições e crenças, para passarem a acreditar na vontade “Deus”, que estava sendo impregnada pelos padres jesuítas.
    Quando a igreja começa a perder o controle sobre as terras colonizadas, estes indígenas são abandonados, sendo estes sacrificados, claro que o filme relata que os padres jesuítas se voltam perante a igreja pelo abandono aos índios, mas será que todos os padres jesuítas desistiram de suas vidas, para enfrentar juntamente com os indígenas a colonização e o massacre que ocorreu? Fica este questionamento.
    Com o avanço da colonização por volta do ano de 1759, e a tomada de poder pelo marquês de Pompal, faz que as missões sejam retiradas, e a igreja católica se fecha novamente perante o poder da época.
    A relação dos indígenas com os colonizadores era a de que estes índios eram apenas “animais selvagens” que deveriam ser adestrados para prestarem serviço aos comandantes da época, por isso houve a escravização dos indígenas, que eram pegos de suas tribos, e infelizmente, jogados ao mundo totalmente diferente do que pertenciam.
    A educação da época, era a ministrada pelos padres jesuítas, que ao catequizarem os indígenas para a igreja católica possuir mais membros, os ensinavam o básico para a catequização dos mesmos. Foi através da Igreja católica e das missões impostas aqui no Brasil, que surgem as primeiras escolas de ensino laico, mesmo que estas apenas transmitiam os conhecimentos significativos à igreja. Esta foi se isso se pode dizer uma contribuição qualitativa, embora com essa contribuição a população nativa de nossa terra tenha sido quase exterminada.  
    Andrieli Dal Pizzol

    Para assistir um trailer do filme, CLIQUE AQUI!!!

    Linha do tempo da História da educação no Brasil


    o filme apresentado consiste em uma apresentação de slides, feitos pela Professora Manuela
    para esclarecimentos do texto:
    A educação jesuítica no Brasil Colonia
    Maria José  Aviz do Rosário UFSCAR
    José Carlos da Silva UFSCAR

    Ratio Studiorum

    Olá pessoal, aqui segue uma curta explicação sobre o que foi o Ratio Studiorum, para ler CLIQUE AQUI!!

    Boa leitura!
    até mais !
    Olá Pessoal, aqui segue alguns slides sobre o período jesuítico no Brasil, estes foram elaborados pela professora Manuela, para esclarecimento de duvidas e sala de aula!










    sábado, 13 de agosto de 2011

    Historia da educação e da Pedagogia.

    Olá pessoal!
      Aqui segue a resenha realizada em sala de aula, como proposta de trabalho pela professora Manuela, do início do ano letivo. A referência do texto encontra-se no final da resenha! Boa leitura!

                O texto da autora Maria Lucia de Arruda Aranha, intitulado: "História e história da educação", desenvolve uma reflexão sobre a docencia e a pesquisa em história da educação, analisando e organizando o texto em quatro partes, a primeira sendo como subtítulo: somos feitos de tempo que defende a ideia de que todos nós somos seres históricos, pois com o tempo as culturas, os pensamentos vão mudando, herdando as culturas de nossos antepassados, à história nos ajuda a interpretar essas culturas passadas, ‘se somos seres históricos, nada escapa a dimensão do tempo” (ARANHA, 2006, p.20), há varias maneiras de compreender o tempo e os indivíduos, sua forma de vida e as culturas passadas.
    No segundo item a autora fala sobre a história da história, em que a história vê a necessidade de reconstruir o passado, preservando a memória de diferentes culturas, nesse item ela introduz as antigas concepções de história, que fala sobre os povos tribais que não dão valor para os acontecimentos da vida da comunidade.
    Reencontramos os mitos, os rituais dos deuses, na Grécia antiga que predominavam o pensamento mítico, em que havia a interferência divina sobre as ações humanas. A filosofia surge no século VI a. C.. Como uma forma reflexiva de pensar e compreender o mundo, ela rejeita a dominação religiosa do mito e impulsiona a pluralidade de diferentes interpretações.
    Ainda na segunda parte do texto, a autora contempla a Historia Moderna e contemporânea, são as mudanças ocorridas a partir do século XVII, sendo uma nova fase da história, em que “os historiadores não mais se orientavam pelo passado como um modelo a seguir, mas desenvolveram a noção de processo, de progresso, investigando o que entendiam por ‘aperfeiçoamento da humanidade’ “(ARANHA, 2006, p.21).
    Neste caso, a história, seria a realização no tempo sobre o que já existe. A autora aborda neste item, diversos pensadores e correntes filosóficas, que foram acontecendo em épocas em que a filosofia compreendera a importância dos fatos e acontecimentos.
    História da educação, sendo a terceira parte do texto, em que ARANHA diz “o fenômeno educacional se desenrola no tempo e faz igualmente parte da historia” (ARANHA, 2006, p.24), centrando o pensamento na educação e suas teorias, analisando o contexto histórico e social de cada época.
    Deixa claro sobre a pouca importância na formação de profissionais na área da educação e a baixa freqüência nos poucos cursos que existiam. De acordo com o texto a historia da educação não era vista como primordial aos cursos, por isso não era desempenhado um papel mais abrangente nesta área.
    Aborda ainda fatos principais que ocorreram na educação, destacando as décadas de 1980 a 1990, em que as pesquisas começaram a ser publicadas tendo maior ênfase na discussão da história da educação.
    Para finalizar, a quarta parte do texto, trata a história da educação como disciplina para que quem a estude explore e reflita sobre o caminho percorrido. Discute ainda a história da educação como atividade científica, assim intervindo, buscando e aprimorando o conhecimento, para que possamos conhecer o passado e presente.

    ARANHA.Maria Lucia de A, História e história da educação. 3 ed. SP. Moderna, 2006

    sábado, 6 de agosto de 2011

    Boas Vindas! ^^

    Olá pessoal! 
    Este blog tem como finalidade a apresentação de trabalhos, leituras e demais atividades realizadas
    em sala de aula na disciplina de História da educação no Brasil, com a Professora Manuela Pires, do 2º ano do curso de Pedagogia,Universidade Estadual do Centro Oeste -  Unicentro.
    Além das atividades desenvolvidas em sala de aula, serão postados também os demais trabalhos realizados em outras disciplinas.


    Até mais!