Este trabalho sobre a trajetória da disciplina de educação física, foi feito por mime por mais duas colegas da universidade, sob a orientação da professora da disciplina de Currículo espero que este trabalho contribua para sua pesquisa.
Acadêmicas:
Andrieli Dal Pizzol, Erica Krupek e Daniele Fernanda Ribeiro.
4º Pedagogia
Pitanga Pr UNICENTRO
Disciplina:
Educação Física
Ano
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Fato
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Século XIX
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Vinculada às instituições militares e
à classe médica. Favorecia a educação do corpo, tendo como meta à constituição
de um físico saudável e equilibrado organicamente, menos suscetível as
doenças.
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1851
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Com a Reforma Couto Ferraz, tornou a
Educação Física obrigatória nas escolas do município da Corte.
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1882
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Rui Barbosa deu seu parecer sobre o
Projeto 224 – reforma Leôncio de Carvalho, decreto nº 7.247 de 19 de abril de
1879, da Instrução Pública, defendeu a inclusão da ginástica nas escolas e a
equiparação dos professores de ginástica aos das outras disciplinas.
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Século XX
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No início deste século, a Educação
Física, ainda sob o nome de ginástica, foi incluída nos currículos dos
estados da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco e São
Paulo. A educação brasileira estava sobre forte influência do movimento
escolanovista, que evidenciou a importância da Educação Física no
desenvolvimento integral do ser humano. Era baseada nos métodos europeus, que
se firmavam em princípios biológicos.
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A partir de 1929
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A disciplina de Educação Física
tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de
seis de idade e para os ambos os sexos, por meio de um anteprojeto publicado
pelo então Ministro da Guerra, General Nestor Sezefredo Passos.
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1930
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No Brasil, dentro de um contexto
histórico e político mundial, com ascensão das ideologias nazistas e fascistas,
ganham força novamente as ideias que associam a eugenização da raça a
Educação Física. O exército passou a ser a principal instituição a comandar
um movimento em prol do “ideal” da Ed. Física que se mesclava aos objetivos
patrióticos e de preparação pré-militar. Eugênico: objetivos higiênicos,
prevenção de doenças. A inclusão nos currículos não havia garantido a sua
implementação prática, principalmente nas escolas primárias. Com o processo
de Industrialização a disciplina ganha novas atribuições: fortalecer o
trabalhador, melhorando sua capacidade produtiva, desenvolver o espírito de
cooperação em benefício da coletividade.
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Final da década de 1930 e início da
década de 1940
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Ocorreu o que o Conselho denomina como
um processo de “desmilitarização” da Educação Física brasileira, isto é, a
predominância da instrução física militar começou a ser sobreposta por outras
formas de conhecimento sobre o corpo e, com o fim da II Guerra Mundial, teve
início um intenso processo de difusão do esporte na sociedade e,
consequentemente, nas escolas brasileiras.
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1942
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A Lei Orgânica
do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de 1942, permitiu a entrada
das práticas esportivas na escola, dividindo um espaço até então
predominantemente configurado pela instrução militar.
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1961
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Com a LDBN deste ano, ficou
determinado a obrigatoriedade da Ed. Física para o ensino primário e médio,
sendo assim, o esporte passou a ocupar cada vez mais espaço nas aulas desta
disciplina.
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1964
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Sofreu as influências da tendência
tecnicista, assim o ensino era visto como uma maneira de se formar mão de
obra qualificada. Nesta época ocorreu a difusão dos cursos técnicos
profissionalizantes. Deste modo a disciplina era voltada para o desempenho
físico e técnico do aluno.
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1968 e 1971
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Com a Lei nº5.540 e Lei nº 5.692, tem
seu caráter instrumental reforçado: era considerada uma atividade prática,
voltada para o desempenho técnico e físico do aluno. Com o decreto nº
69.450/71, considerou-a como “a atividade que, por seus meios, processos e
técnicas, desenvolve e aprimora forças
físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do educando”.
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1980
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Estava voltada
principalmente para a escolaridade de quinta a oitava séries do primeiro
grau, passou a priorizar o segmento de primeira a quarta e também a
pré-escola. O enfoque passou a ser o desenvolvimento psicomotor, tirando da
escola a função de promover os esportes de alto rendimento. Mas isto não
chegou a ser efetivado, pois os esportes de alto rendimento ainda são as
principais atividade desta disciplina.
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1990
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Foi
elaborado o documento intitulado Reestruturação da Proposta Curricular do
Ensino de Segundo Grau – Paraná,
também para a
disciplina de Educação Física. Representou um marco para a disciplina,
destacou a dimensão social da Educação Física e possibilitou a consolidação
de um novo entendimento em relação ao movimento humano, como expressão da
identidade corporal, como prática social e como uma forma do homem se
relacionar com o mundo. A proposta valorizou a produção histórica e cultural
dos povos, relativa à ginástica, à dança, aos esportes, aos jogos e às
atividades que correspondem às características regionais.
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1996
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Com a LDB nº 9.394 buscou-se
transformar o caráter que a Ed. Física assumiu nos últimos anos ao explicitar
no art. 26 §3º, que “a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da
escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas
etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos
noturnos”. Dessa forma, ela deve ser exercida em toda a escolaridade de
primeira a oitava série. Passa a ser
obrigatória, sendo facultativa ao aluno quando:
·
Há jornada de trabalho for igual ou superior a 6
horas;
·
For maior de 30 anos;
·
Estiver prestando serviço militar;
·
Quando tiver doenças graves.
·
Tem filhos.
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Referências:
PARANÁ.
Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica: Educação Física. Curitiba: SEED, 2008
BRASIL.
Ministério da Educação. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Educação Física. Secretária da Educação
Fundamental. 3 Ed. – Brasileira: A secretaria, 2001.